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Foto do escritorMarina Tipo Ruim

O Otimista, O Pessimista e O Realista


Eu sempre escuto que “Quando estamos diante de qualquer mudança em nossas vidas podemos encarar isso de maneira otimista ou pessimista.” E eu discordo dessa afirmação.

Vejamos só. Se vc colocar uma pessoa de frente para uma porta trancada, ela pode ser pessimista e só enxergar trincas e fechaduras. Ela enxerga essa porta fechada: mais uma porta fechada na vida dela, uma barreira, um não, algo que talvez seja o que ela mereça. Isso seria mesmo um problema pois não haveria espaço para se ver as maçanetas e as dobradiças, que tem a real e facílima função de abrir a porta certo?

Por outro lado, o otimista só enxergaria as maçanetas e as dobradiças, tão necessárias para alcançar a plenitude de abrir a porta. O seu estado de espirito tão elevado e cheio de luz ofuscaria a sua visão, e ele não conseguiria ver que na mesma porta existe um trinco e a fechadura. Ele vai com tanta fé de que será extremamente fácil abrir aquela porta que nem sequer pensa na possibilidade dela estar trancada.

Pessimista e Otimista são duas máximas que eu não consigo entender, nem consigo ser, muito menos consigo incentivar que alguém seja.

Existe uma outra forma, muito mais coerente (na minha opinião) de se posicionar em frente as “portas” da vida.

Ser realista.

Olhe para a porta, observe-a inteiramente, cada detalhe. Veja do que vc gosta nela, perceba as texturas da madeira, olhe para os trincos, veja a maçaneta, preste atenção na dobradiça e enxergue a fechadura. Depois de um tempinho vc vai, instintivamente saber que é preciso soltar a trinca, rodar a chave para abrir a fechadura, virar a maçaneta e então só esperar a magia da dobradiça se abrindo para uma porta que agora se move.

O realista tem a chave.

Qual deles vc quer realmente ser?

Texto escrito por: Marina Barros – Diabética Tipo Ruim

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